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Desvendando os Símbolos do Natal
O Natal, festividade cristã que celebra o nascimento do Salvador, é uma época marcada por tradições e símbolos que transcendem a mera ornamentação para carregar significados teológicos profundos.
Neste mergulho na simbologia natalina, exploraremos os “Símbolos do Natal” com a solenidade que a ocasião merece, buscando entender como cada elemento contribui para a riqueza espiritual desta celebração.
Iniciemos nossa jornada contemplando a Estrela de Belém, cujo brilho guiou os magos até o recém-nascido Rei dos Judeus. Em Mateus 2:2, somos conduzidos à própria Bíblia para compreender a importância desse farol celestial que anuncia o nascimento divino.
Este é o ponto de partida para nossa exploração dos símbolos que, desde o início de dezembro, transformam nossas casas, lojas e ruas em um testemunho visual e espiritual.
A jornada simbólica também nos leva à manjedoura, à árvore de Natal, aos presentes e às cores que enfeitam nossos lares. Cada um desses elementos possui raízes profundas nas Escrituras, trazendo à tona a narrativa do nascimento de Jesus de maneira tangível e inspiradora.
Com o olhar voltado para a Bíblia, desvendaremos a teologia por trás de cada símbolo, destacando como a tradição natalina é, em sua essência, uma expressão tangível da fé cristã.
A Estrela de Belém
A estrela de Natal, com sua luz resplandecente, desempenha um papel divino e simbólico na narrativa do nascimento de Jesus, sendo um dos mais tocantes Símbolos do Natal.
Ao guiar os sábios reis magos até o local do nascimento de Jesus, ela não apenas apontou o caminho, mas tornou-se uma expressão celestial da adoração que transcendia fronteiras terrenas.
Ao seguir a trajetória luminosa da estrela, os magos encontraram o Menino em Belém, justificando assim sua designação como a Estrela de Belém.
Mais do que um farol no céu noturno, essa estrela simboliza a própria presença de Jesus, que veio ao mundo não apenas para ser adorado, mas para guiar toda a humanidade por caminhos de amor e redenção.
O Enigma Científico da Estrela
Mesmo em tempos modernos, a ciência tenta explicar a origem da estrela como um fenômeno astronômico. Este enigma persiste, destacando a complexidade e a mística que envolvem este dos mais enigmáticos Símbolos do Natal.
A Grande Conjunção de 2020
No marcante dia 21 de dezembro de 2020, os planetas Júpiter e Saturno alinharam-se, criando um espetáculo celeste conhecido como “Estrela de Belém” ou “grande conjunção”.
Este alinhamento, ocorrendo apenas a cada quatro séculos em média, ecoa os séculos passados, incluindo o século 13 e o século 17 em 1623, mas, segundo cálculos, somente em 2020 coincidiu com a época natalina.
Na noite mágica desse dia, foi possível testemunhar esses gigantes celestiais alinhados numa trajetória impressionante em direção ao pôr do sol.
A Possibilidade do Cometa Halley
Embora a ciência explore diferentes explicações, a possibilidade de que a estrela fosse um cometa brilhante, como o notório Cometa Halley, não é conclusiva.
Este cometa, brilhando no céu entre agosto e setembro em sua última passagem em 1986, permanece como um exemplo, mas divergências temporais e características singulares levantam dúvidas sobre essa teoria.
A Estrela de Belém continua a desafiar explicações científicas, mantendo-se como um símbolo incontestável de um evento divino que transcende as fronteiras da compreensão humana e permanece como um dos mais fascinantes Símbolos do Natal.
A Guirlanda
A guirlanda, há mais de 4000 anos, deixa um rastro histórico que atravessa civilizações e carrega consigo significados ricos como um dos autênticos Símbolos do Natal.
Na Grécia Antiga
O primeiro registro remonta à Grécia antiga, onde galhos e ramos nas portas eram usados como um chamamento aos deuses. Essa prática era uma expressão de boas-vindas aos deuses gregos, inaugurando a tradição da guirlanda como portadora de simbolismos espirituais.
No Império Romano
Na Roma antiga, a guirlanda ganhava um significado diferente: dar ramos em forma de coroa era visto como um desejo de saúde. Colocar essa coroa na porta de casa era uma maneira antiga de invocar saúde para toda a família.
Na Idade Média
Durante a Idade Média, povos que invadiram o Império Romano viram nas guirlandas feitas de ervas, pinheiros e plantas uma fonte de proteção.
O formato circular representava esperança, e essas guirlandas eram posicionadas nas portas o ano todo, servindo também para afastar maus espíritos, demônios e bruxas.
Ligação com o Cristianismo
A associação da guirlanda com o cristianismo ocorreu surpreendentemente pela igreja luterana, não pela católica. Em 1839, o pastor Johann Hinrich Wichern, que cuidava de uma casa para crianças pobres, criou um círculo com velas para marcar o advento. Essa tradição logo evoluiu para a guirlanda, tornando-se um símbolo cristão.
Na Igreja Católica
Em 1925, a igreja católica adotou a guirlanda como a Coroa do Advento, substituindo o círculo. O Movimento Litúrgico, implantado pelo papa Pio XII, impulsionou o sucesso da guirlanda. Com 4 velas nas cores verde, vermelha, rosa e branca, ela representa o ano litúrgico.
Significado Profundo
A guirlanda, ao incorporar o círculo, simboliza tempo e eternidade, enquanto as velas ilustram o Natal como uma festa de luz. Os ramos verdes evocam a Esperança Cristã.
Em sua essência, a guirlanda não é apenas uma decoração natalina, mas um símbolo carregado de significados positivos, representando paz, prosperidade, evolução e recomeço.
Árvore de Natal: Símbolos do Natal ao Longo dos Séculos
A árvore de Natal permanece como um dos Símbolos do Natal mais icônicos, desempenhando um papel central nas festividades ao redor do mundo.
Tradição e Variedade
A árvore de Natal, seja um pinheiro natural ou artificial, feito de plástico e adornado com várias cores, é uma tradição acolhida por muitas famílias.
Seguindo a tradição, enfeites como bolas coloridas, pinhas, neve artificial e luzes vibrantes são cuidadosamente dispostos, simbolizando a magia do Natal.
Origens Antigas
A tradição de usar árvores como decoração remonta à antiguidade. Egípcios, celtas, romanos e vikings traziam plantas para dentro de casa, simbolizando a renovação da vida no solstício de inverno.
O gesto representava a crença de que, após o inverno, o sol retornaria, e as plantas floresceriam novamente.
Martinho Lutero e a Adoção Cristã
A adoção cristã das árvores de Natal começou por volta do século 16, atribuída ao reformador Martinho Lutero.
Inspirado por um pinheiro coberto de neve e estrelas enquanto caminhava na floresta, Lutero replicou a cena em sua casa usando galhos de pinheiro, algodão para simbolizar a neve e velas para representar as estrelas.
Expansão pela Europa
A tradição da árvore de Natal espalhou-se gradualmente pela Europa, ganhando destaque em 1846 após a publicação de uma ilustração da rainha Vitória e do príncipe Albert com seus filhos ao redor de uma árvore repleta de presentes.
Tradições Globais
No Brasil, a árvore é montada no início do advento, enquanto em Portugal, ela começa a ser decorada no Dia da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro.
Nos Estados Unidos, a tradição inicia após o Dia de Ação de Graças, e a montagem gradual, culminando no dia 24 de dezembro, é uma prática comum.
Desmontagem e Simbolismos
A desmontagem tradicional ocorre no Dia de Reis, em 6 de janeiro. A estrela de Belém, no topo da árvore, é um elemento essencial, guiando os reis magos até o nascimento de Jesus.
As bolas coloridas representam desejos humanos, como amor, esperança e alegria, enquanto os sinos, símbolos festivos, anunciam o nascimento de Cristo em algumas culturas.
A árvore de Natal transcende a decoração, encapsulando uma rica tapeçaria de tradições e simbolismos que ecoam através dos séculos, unindo pessoas em celebração e reflexão durante a época natalina.
Árvore de Natal: Entre História e Símbolos do Natal
A história da Árvore de Natal possui raízes que remontam a narrativas antigas, envolvendo figuras como Ninrode, cuja história é contada nas escrituras bíblicas. Essa perspectiva oferece um olhar intrigante sobre o surgimento dessa tradição, adicionando nuances aos Símbolos do Natal.
Ninrode e a Origem Profana
Segundo relatos bíblicos (Gênesis 10:8-12), Ninrode, neto de Cam e filho de Noé, é considerado o fundador do sistema babilônico. Ele construiu cidades notáveis, incluindo a Torre de Babel e a antiga Nínive, estabelecendo o primeiro reino neste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, carrega o significado de “ele se rebelou, rebelde”.
A Torre de Babel e a Rebelião
Ninrode organizou o Sistema de Competição Organizado, baseado em competição e lucro, e construiu a Torre de Babel. Sua história é marcada pela rebelião contra Deus, sinalizada pelo significado de seu nome e suas ações descritas nas escrituras.
Semíramis e a Sobrevivência Espiritual de Ninrode
Após a morte prematura de Ninrode, sua mãe-esposa, Semíramis, propagou a crença na sobrevivência espiritual dele. Ela alegava que um grande pinheiro cresceu da noite para o dia, simbolizando o renascimento de Ninrode para uma nova vida. Essa narrativa tornou-se central na mitologia associada à origem da “Árvore de Natal”.
Celebração Anual e Presentes de Ninrode
Semíramis afirmava que, no aniversário de Ninrode, em 25 de dezembro, ele visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Essa tradição anual foi apontada como a suposta verdadeira origem da “Árvore de Natal”.
Essa perspectiva histórica, embora envolta em mitologia e lendas antigas, contribui para a compreensão da diversidade de tradições associadas à Árvore de Natal.
Ao mergulharmos nessas histórias, percebemos como os Símbolos do Natal são tecidos com narrativas que atravessam séculos, carregando significados e interpretações diversas ao longo do tempo.
O Presépio: Símbolos do Natal e a Bela Narrativa de São Francisco de Assis
São Francisco de Assis, em 1223, criou uma tradição que se tornou um dos mais belos e significativos Símbolos do Natal – o presépio.
Montado inicialmente em uma gruta na Itália, São Francisco desafiou a proibição da Igreja contra representações litúrgicas para recordar ao povo a natividade de Jesus Cristo e facilitar a compreensão desse momento sagrado.
Origens e Propósito
São Francisco buscava transmitir a mensagem do nascimento de Jesus de maneira acessível. Montando o presépio na gruta, ele quebrou barreiras e proporcionou uma representação vívida do evento que marcaria a história cristã.
Chegada ao Brasil
No Brasil, o presépio foi introduzido em 1552 pelo padre José de Anchieta, apresentando a cena aos índios e colonos portugueses. Desde então, o presépio tornou-se uma tradição profundamente enraizada nas celebrações natalinas do país.
Significados dos Personagens
Animais
Representam a natureza a serviço do homem e de Deus, oferecendo calor ao local do nascimento de Jesus e simbolizando a simplicidade do ambiente.
Pastores
Os primeiros a saberem do nascimento do Salvador, simbolizando humildade, considerando a profissão de pastor como uma das menos reconhecidas.
Anjo
Representa o céu celebrando o nascimento de Jesus, sendo o mensageiro de Deus e comunicador da Boa Notícia.
Estrela
Simboliza a luz de Deus, guiando ao encontro do Salvador e orientando os Reis Magos até Jesus.
Reis Magos
Homens da ciência que reconhecem Jesus como Deus, representando a ciência que leva à fé.
Presentes dos Magos
Ouro, incenso e mirra simbolizam a realeza, divindade, e anunciam o sofrimento e a eternidade de Jesus.
São José
Pai adotivo de Jesus, o homem que o assume como filho, lhe dá um nome, um lar e ensina a profissão de carpinteiro.
Maria
A mãe escolhida para ser a mãe do Salvador, que diz ‘sim’ à vontade de Deus e traz Jesus à humanidade.
Menino Jesus
Filho de Deus que se torna homem para dar a sua vida pela humanidade.
O presépio, com seus personagens e símbolos, conta a história do nascimento de Jesus de maneira rica e emocionante, conectando gerações em uma celebração repleta de significados.
São Francisco de Assis presenteou o mundo com um tesouro que transcende o tempo, destacando a importância da humildade, da fé e do amor nesta temporada especial.
Conclusão
Ao explorarmos a rica tapeçaria de tradições ligadas aos Símbolos do Natal, desde o presépio até a árvore natalina, é evidente que esses elementos vão além de simples decorações.
São portadores de significados profundos, conectando-nos à essência da celebração do nascimento de Jesus Cristo.
Em suma, ao incorporarmos esses Símbolos do Natal em nossas tradições, não apenas adornamos nossas casas, mas também tecemos uma tapeçaria de significados que transcendem a mera observação.
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FAQ’s Perguntas Frequentes
O que são os “Símbolos do Natal”?
Os “Símbolos do Natal” referem-se a elementos tradicionais associados às celebrações natalinas, como o presépio, a árvore de Natal e outros elementos simbólicos que enriquecem o significado da temporada.
Quais são os personagens principais do presépio?
Os principais personagens do presépio como Símbolos do Natal incluem Maria, José, o Menino Jesus, os pastores, os animais, os Reis Magos, o anjo, a estrela e São José.
Qual é a significância da árvore de Natal?
A árvore de Natal é um dos “Símbolos do Natal” mais populares. Tradicionalmente, é decorada com bolas, luzes e outros enfeites, simbolizando esperança, renovação e a luz que Jesus trouxe ao mundo.
Qual é o papel da estrela no presépio?
Como um dos Símbolos do Natal a estrela no presépio simboliza a luz de Deus, guiando ao encontro do Salvador. Ela orientou os Reis Magos até o local de nascimento de Jesus.
Como os “Símbolos do Natal” podem enriquecer a celebração familiar?
Incorporar os “Símbolos do Natal” nas tradições familiares não apenas decora as casas, mas também cria uma atmosfera rica de significados, celebrando humildade, fé, amor e esperança durante a temporada festiva.
Quais são os significados dos presentes dos Reis Magos
Os presentes dos Reis Magos têm significados simbólicos: ouro representa realeza, incenso representa divindade e mirra simboliza sofrimento e eternidade. Esses presentes complementam a história do nascimento de Jesus, destacando sua realeza, divindade e destino.
Como os “Símbolos do Natal” podem ser reinterpretados
Os “Símbolos do Natal” oferecem espaço para interpretações pessoais e adaptações nas celebrações familiares. Cada família pode dar um toque único aos símbolos, expressando sua fé, tradições e valores de maneira significativa.